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O ambiente em que nos encontramos – Parte 5

Postado 02 de outubro de 2017 

* Por Marcos Fábio Gomes Ferreira 

Dando sequência à série de artigos que falam sobre o ambiente que cerca a empresa, hoje vamos falar da variável AMBIENTAL (“environmental”). Lembrando que nas 4 primeiras matérias falamos dos ambientes Político, Econômico, Social e Tecnológico. É sempre bom reforçar que todas essas informações devem servir de base para que as empresas possam traçar estratégias de forma mais assertiva. 

Primeiramente, chamo a atenção de vocês para enxergarmos essa variável não somente atrelada à questão do meio ambiente (ecologia). Vamos a elas: 

  1. Novos hábitos de consumo, qualidade de vida: essa variável irá afetar a maneira como os produtos serão produzidos e comercializados, gerando uma grande necessidade de adaptação das empresas e também do varejo, uma vez que as retiradas de alguns itens nocivos à saúde, mas fundamentais para conservação dos alimentos, irão afetar diretamente a forma como eles serão armazenados ou distribuídos; 
  1. Longevidade (aumento da expectativa de vida): O aumento da expectativa de vida já está gerando um novo mercado consumidor, ávido por novos produtos e serviços; 
  1. Empresas buscam práticas sustentáveis para seus negócios: A onda da sustentabilidade ganhará um novo contexto, diferentemente da questão do aquecimento global (que para muitos já caiu por terra devido ao fato da existência de muitos estudos contra à teoria do aquecimento. Inclusive este é o motivo pelo qual os Estados Unidos saíram do acordo climático de Paris). O contexto provavelmente sairá da preservação para o convívio harmonioso. 
  1. Disseminação do consumo consciente: O consumismo exacerbado (o consumo pelo consumo) perderá terreno, principalmente pela força dos jovens que trarão outras culturas e costumes. Dentre eles, destaca-se a cultura da não imobilização, a perda da importância do carro como sonho de consumo, dentre tantas outras coisas. 
  1. Consumo colaborativo: o que hoje é uma tendência, será uma força. A economia colaborativa que parte de um princípio básico que é o aproveitamento dos excessos trará um novo jeito de se fazer negócio. 
  1. Simples e divertido é melhor: mais do que nunca o simples derrotará o complexo. A felicidade que já deixou de ser apenas um desejo humano passará a ser os grandes e reais objetivos que moverá as pessoas que não querem esperar o ter para ser. Daí nasce um novo mercado. Um exemplo disso está ligado às viagens: menos viagens longas e com mais frequência no ano, menos distâncias longas e mais conhecimento local/regional. 

Enfim, uma nova revolução: a revolução cultural. Há quem diga que daqui a alguns anos, o carro será igual o cavalo. Que o tiver, será só por prazer e não mais por uma necessidade. 

É isso aí: um novo mundo nascendo debaixo do nosso nariz. E o que você tem feito para acompanhar isso? Depois não vai ficar dizendo que tudo isso te pegou de surpresa. 

Bom fim de semana a todos!